Sempre apontei estrelas. Contando. Formando desenhos. Tentando alcançá-las.
Surda as  palavras simples da minha avó que  alertava do risco das verrugas...
Sorrio das superstições... Eis  minhas mãos. Não tenho motivo para escondê-las.
Apontei muitas estrelas...Construí algumas...
Esse é meu ofício... Poupe-me dos conselhos...
Sobre o ofício de construir estrelas verrugas são um risco...
Mãos antes  com verrugas que nos bolsos guardadas...
Olhe- as:
Mãos de construtora. Calejadas. Mas, sempre iluminadas.

(Lia Araújo)

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