Ah, não estar parado nem a andar,
Não estar deitado nem de pé,
Nem acordado nem a dormir,
Nem aqui nem noutro ponto qualquer,
Resolver a equação desta inquietação prolixa,
Saber onde estar para poder estar em toda parte,
Saber onde deitar-me para estar passeando por todas as ruas,
Saber onde, (...)

(Álvaro Campos; Passagem das horas.)


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