Quando eu morrer, filhinho, Seja eu a criança, o mais pequeno. Pega-me tu ao colo E leva-me para dentro da tua casa. Despe o meu ser cansado e humano E deita-me na tua cama. E conta-me histórias, caso eu acorde, Para eu tornar a adormecer. E dá-me sonhos teus para eu brincar Até que nasça qualquer dia Que tu sabes qual é. Alberto Caeiro
Sobre os que passam eu pouco sei. E não importa o quanto. Passaram. Quero mesmo é saber mais sobre os que ficam e se importam. Sobre os que moram em mim. Com eles, eu me importo. E muito.. ____Erica Gaião
Afinal, há é que ter paciência, dar tempo ao tempo, já devíamos ter aprendido, e de uma vez para sempre, que o destino tem de fazer muitos rodeios para chegar a qualquer parte. __José Saramago ,