Sempre apontei estrelas. Contando. Formando desenhos. Tentando alcançá-las. Surda as palavras simples da minha avó que alertava do risco das verrugas... Sorrio das superstições... Eis minhas mãos. Não tenho motivo para escondê-las. Apontei muitas estrelas...Construí algumas... Esse é meu ofício... Poupe-me dos conselhos... Sobre o ofício de construir estrelas verrugas são um risco... Mãos antes com verrugas que nos bolsos guardadas... Olhe- as: Mãos de construtora. Calejadas. Mas, sempre iluminadas. (Lia Araújo)
Permita que eu feche os meus olhos, pois é muito longe e tão tarde! Permita que agora emudeça. que me conforme em ser sozinha. Há uma doce luz no silêncio, e a dor é de origem divina. Permita que eu volte meu rosto para um céu maior que este mundo, e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo. (Cecília Meireles)
Que ternura de palavras que aqui encontrei, soube tão bem passar aqui hoje pelo seu cantinho. Gostei muito. Um Beijo :)
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