Quando eu morrer, filhinho, Seja eu a criança, o mais pequeno. Pega-me tu ao colo E leva-me para dentro da tua casa. Despe o meu ser cansado e humano E deita-me na tua cama. E conta-me histórias, caso eu acorde, Para eu tornar a adormecer. E dá-me sonhos teus para eu brincar Até que nasça qualquer dia Que tu sabes qual é. Alberto Caeiro
Ser o que se é, da forma que se é, sem se importar com as outras "tantas", ser em dança, poesia e afetos, é o que faz ser especial, é o que nos faz Feliz!
ResponderExcluirPoema tão lindo e tão meigo, fizeste uma ótima escolha.
Abraço carinhoso.